O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é no domingo (02). A data abre o início do Abril Azul, um mês de campanhas e informações do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O autismo é um distúrbio do desenvolvimento neurológico que se inicia na infância, apresentando déficits em questões de sociabilidade, comunicação e comportamento. O autista costuma isolar-se em si mesmo, permeado em seu próprio mundo. A doença é mais presente nos homens do que nas mulheres.
“Há vários graus de autismo, dos leves aos mais severos. Em casos leves, muitas vezes os sinais da doença são quase imperceptíveis. Em situações mais graves, o autista apresenta prejuízo persistente na comunicação, interação social e comportamento restrito e repetitivo. Muitos indivíduos têm déficit de linguagem, podendo variar de ausência total da fala, grande sensibilidade a cheiros, sons, luzes, texturas e sabores”, destaca o enfermeiro da Secretaria Municipal de Saúde Lindomar Soprani.
Ainda não se sabe as causas que levam ao transtorno, mas a suspeita principal é que seja de origem genética. O autismo não tem cura, mas é possível melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio de tratamentos multidisciplinares envolvendo médicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da orientação fundamental dos pais e cuidadores.
Além de todo esse acompanhamento, o autista tem o direito à inclusão em todas as áreas da vida. A educação se torna processo essencial no desenvolvimento dos portadores ao inseri-los em sociedade e às atividades intelectuais, afetivas e sociais.