Infelizmente o Brasil passou a marca de 200 mil vidas perdidas por Covid-19. O município de João Neiva registra 20 óbitos. A Prefeitura da cidade, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), informa que a prevenção ainda é o melhor remédio.

Infelizmente o Brasil passou a marca de 200 mil vidas perdidas por Covid-19. O município de João Neiva registra 20 óbitos. A Prefeitura da cidade, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), informa que a prevenção ainda é o melhor remédio.
O prefeito do município, Paulo Sérgio Micula, entende a dificuldade de fazer o isolamento, mas adverte que essa ainda é a melhor opção. “Nós sabemos como é difícil se distanciar de todos, porém, o vírus possui um nível de contaminação muito rápido e nossos hospitais estão com superlotação. A vacina já está aí, peço que tenhamos um pouco de paciência”.
A equipe da Vigilância Epidemiológica da prefeitura ressalta a importância do isolamento. “O risco de transmissão do vírus em locais com aglomeração e sem distanciamento é quase cinco vezes maior que as taxas de contaminação em locais com poucas pessoas”, diz a enfermeira Cleide Beatriz Gasparini da Silva Lopes.
Ela salienta que ainda lembra de como a equipe se sentiu derrotada quando perdeu a primeira vítima. “Trazendo a realidade das vítimas para João Neiva, dos 20 óbitos que obtivemos até o momento, quantos destes não teriam ocorrido se não houvesse a Pandemia?”
O prefeito faz um apelo aos cidadãos e se solidariza com as famílias e amigos que perderam seus entes queridos. “Nós da prefeitura ficamos muito tristes com tudo que está acontecendo. A pandemia infelizmente ainda não acabou. Peço que se cuidem e preservem o bem maior de todos nós, que é a vida. Gostaria de deixar aqui meus sinceros sentimentos a todos que perderam pessoas queridas”.
A enfermeira, que já trabalha na vigilância epidemiológica de João Neiva há mais de 15 anos, finaliza agradecendo a força de cada um dos profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, cuidadores, técnicos de enfermagem e demais profissionais que se submetem diariamente no trabalho e ajudam a preservar mais de 7 milhões de vidas no Brasil, hoje recuperadas e de volta aos seus lares e às rotinas de trabalho.