Todo mundo sabe os lugares comuns em que o mosquito aedes aegypit escolhe para colocar os ovos e assim procriar. Mas o mosquito da dengue pode estar aonde você menos imagina.
Recentemente, a Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde (Semsa) da Prefeitura de João Neiva detectou vasos de plantas no cemitério de João Neiva que podem servir de criadouro para o mosquito. Mas além do cemitério, existem outros locais que podem passar despercebidos pela população e se tornar uma espécie de berçário do mosquito que causa a dengue, chinkungunya e zika vírus.
“Todo local ou objeto que acumule água parada pode ser reduto perfeito para o mosquito. Tampas de garrafa, casca de ovo, plantas que acumulam água naturalmente, como as bromélias, potinhos de água dos animais, calhas, muros com cacos de vidro e brinquedos esquecidos no quintal são alguns desses ambientes perfeitos para o mosquito nascer”, afirmou o assessor em Vigilância em Saúde Antonio Firme.
Colocando a mão na massa - O ideal é fazer um check list com todos os lugares em que o mosquito pode se proliferar e chamar a família para tirar 15 minutinhos por semana para detectar em casa os possíveis focos do aedes aegypit.
O que fazer – Limpe bem o quintal, retire objetos que possam acumular água, tampe caixas d’água, vistorie a bandeja da geladeira, troque a água do pratinho das plantas periodicamente, e fique de olho em qualquer objeto que possa acumular água.
E fora de casa, como proceder para combater o mosquito aedes aegypit? – Em espaços públicos a atitude cidadã é o melhor remédio para evitar a proliferação do mosquito. Jogue o lixo sempre nos recipientes adequados para resíduos orgânico e reciclável. Ao visitar locais públicos, como no caso dos cemitérios, por exemplo, o ideal é levar flores sem o vaso e que possam de preferência ficar protegidas da chuva para não acumular água.
E o fumacê? – A aplicação de produtos químicos para combater o aedes aegypit pode ajudar a eliminar apenas parte dos mosquitos adultos. O problema é que os ovos do inseto permanecem vivos por mais de um ano apenas esperando o acúmulo de água aparecer para se desenvolverem. Além disso, a inalação do produto pode fazer mal à saúde humana e dos animais. A melhor maneira de evitar uma epidemia é a prevenção, não deixando o mosquito que causa a dengue, chinkungunya e zika nascer.