
O Dia Nacional de Combate à Hanseníase é lembrado nesta segunda-feira, 30 de janeiro. Mais conhecida como lepra nas histórias bíblicas, a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo denominado Mycobacterium leprae. A hanseníase não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada. A transmissão da hanseníase é feita a partir de um parasita intracelular.
Os pacientes de hanseníase sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite a doença.
Os sintomas incluem: sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio e tato; áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).
O tratamento é feito por meio de comprimidos que são fornecidos gratuitamente nas Unidades de Saúde. Devem ser tomados diariamente até o término do tratamento, isso é muito importante para alcançar a cura. Se a hanseníase não for tratada, pode causar lesões severas e irreversíveis. Ao seguir o tratamento da doença até a cura, o paciente interrompe sua transmissão e previne incapacidades físicas. Quanto mais cedo for iniciado, menores são as chances de agravamento da doença.
“A hanseníase tem cura, o que mata é o preconceito. Ao sentir qualquer sintoma suspeito da doença, procure a rede pública de saúde para fazer o diagnóstico e realizar o tratamento o mais rápido possível”, destaca a enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde Evelyn Freire Santos Pessotti.