Dia das Mães: História inspiradora demonstra os desafios e alegrias da maternidade

Quem nunca ouviu da mãe, “leva o guarda-chuva que vai chover”, “pega um casaco porque vai fazer frio”, não obedeceu e acabou passando perrengue na rua? Pois é, as mães têm esse poder mágico. Quando mãe fala é melhor dar atenção, não é mesmo?

Mães são anjos que Deus colocou em nossas vidas. Elas nos carregam por nove meses no ventre e estão sempre ao nosso lado. Apesar de anjos, infelizmente elas não são eternas. Então o melhor a fazer mesmo é aproveitar cada minuto que puder com as nossas mães.

Para homenagear as mães de João Neiva, vamos falar um pouco da história da Rogéria Guastti. Aos 64 anos de idade, Rogéria é professora aposentada pelo município e ainda leciona em Aracruz.

Com uma vida de muitas superações, Rogéria fala sobre a sua trajetória de ser mãe:

“Tive três filhos do primeiro casamento e em meados de 1983 me divorciei, numa cidade pequena, sem trabalho e com um bebê de 11 meses para cuidar. Era uma época muito mais difícil para as mulheres do que hoje. O mercado de trabalho não era tão aberto para as mulheres, mas Deus sempre esteve presente em minha vida e fui convidada para substituir uma amiga professora na Escola Barão de Monjardim em uma turma do 2º ano. Foi um grande desafio substituir uma alfabetizadora de renome, mas venci o desafio. Lecionava no matutino no antigo Liceu Pedro Nolasco e à tarde na Escola Barão de Monjardim.

Enquanto trabalhava, meus pais e minhas irmãs cuidavam dos meus filhos. Essa rede de apoio foi fundamental para que eu pudesse levar o sustento para casa. Tempos difíceis, sofridos, mas que graças a Deus, passaram.

O ano de 1986 não foi nada fácil para mim. Meu filho Wanderclayton teve leucemia aguda e em nove dias partiu para ficar ao lado de Deus e ajudar a cuidar de nós que ficamos aqui na Terra. Foi uma dor muito grande, indecifrável, mas Deus segurou na minha mão, junto com muitas pessoas maravilhosas que me ajudaram a me reerguer e suportar a dor, acalmando meu coração.

Quase dois anos após a partida de Kay, tive o meu quarto filho, o Helder. Na época eu estava no segundo ano da faculdade de Pedagogia. Tropecei muito, caí, levantei, segui em frente e hoje me sinto realizada com filhos maravilhosos: A Kitty e o Helder são professores e o Clynton Roger é engenheiro, Mestre em Elétrica e Automação. Meus filhos são os meus maiores tesouros: pessoas honestas, íntegras, trabalhadoras. Também tenho três netos lindos que amo muito, me sinto honrada em dizer que tenho muito orgulho de ser mãe! ”