Vacina contra a tuberculose é disponibilizada de forma gratuita pelo SUS

Sábado, 1º de julho, é o Dia da Vacina BCG. A data é uma forma de conscientização sobre a importância da vacina contra a tuberculose, que desde a imunização em massa contra a doença, já salvou milhões de vidas pelo mundo.

A doença, muito temida até o início do século XX, pode ser prevenida por meio de vacina, evitando a maioria dos casos graves. A vacina BCG é disponibilizada gratuitamente pelo SUS. Ela deve ser aplicada em dose única em todas as crianças até os quatro anos. Para ter acesso ao imunizante é muito simples. Só ir até a Unidade Básica de Saúde levando o Cartão de Vacinação da criança e um documento de identidade.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença atinge principalmente os pulmões, embora possa afetar outros órgãos.

Os principais sintomas da tuberculose são: tosse por três semanas ou mais; febre, sudorese noturna e emagrecimento. Se você não tem todos esses sintomas, mas apresenta tosse por três semanas ou mais, procure uma Unidade de Saúde mais próxima para fazer o diagnóstico. Se o resultado for positivo para tuberculose, deve-se iniciar o tratamento o mais rápido possível e segui-lo até o final.

“Por ser uma doença altamente contagiosa, é preciso procurar assistência médica o quanto antes. A transmissão da tuberculose acontece por via respiratória, pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa contaminada. Um indivíduo doente pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas em um ano”, destaca a enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde Evelyn Freire Santos Pessoti.

Importante ressaltar que a tuberculose não é transmitida por objetos compartilhados. Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e talheres dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da doença.

O tratamento é feito da forma indicada pelo médico, com esquema preconizado pelo Ministério da Saúde com quatro medicamentos (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol), por um período de seis meses. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito. O paciente deve manter o tratamento pelo período estipulado mesmo se já houver algum tipo de melhora.