
Para lembrar a população dos cuidados e prevenção contra a hepatite foi instituído o “Julho Amarelo”. O mês é mais uma oportunidade para reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.
Mas o que é a hepatite? Classificada em letras do alfabeto de acordo com suas características que diferenciam uma das outras, as hepatites podem ser do tipo A, B, C, D e E.
A hepatite ocasiona a inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.
A doença é silenciosa. Por isso, a melhor forma de diagnóstico é por meio de exames de sangue de rotina: “Quando há sintomas, possivelmente já temos um agravamento da doença que geralmente se manifesta na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras, por isso, é fundamental os exames preventivos que são muito simples de fazer”, destaca secretária municipal de Saúde Amanda Morellato Carlesso.
No Brasil, os maiores casos registrados de hepatite são do tipo A e C. O tipo A está diretamente ligado às condições de vida de um país. Está relacionada à falta de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve, se cura sozinha e existe vacina.
A hepatite do tipo C é uma das mais perigosas e comuns em todo o mundo. É a causa da maior parte dos transplantes de fígado e a principal forma de transmissão é o contato com o sangue e outros fluidos humanos. Não há vacina para este tipo.
Prevenção - Cada tipo de hepatite exige uma prevenção própria, mas em resumo, é possível destacar dois cuidados que são imprescindíveis para todas: boas condições de saneamento básico e higiene e o uso de preservativo nas relações sexuais.
Tratamento - Varia de acordo com o tipo de hepatite. É disponível de forma gratuita pelo SUS. Em João Neiva, o paciente ao ser diagnosticado com a doença, já começa o tratamento com os medicamentos necessários.
A família também é orientada pelas agentes comunitárias de saúde a se prevenir da doença por meio de medidas de higiene e informações sobre a importância do uso de preservativos.