Dezembro Vermelho: Fim do preconceito e o incentivo à prevenção são fundamentais para combater a Aids

De  Priscila Moreschi
30 de novembro de 2023 às 09h20.

A Aids é uma doença silenciosa e muito perigosa

Nesta sexta, 1º de dezembro, é celebrado o Dia Mundial de Combate a Aids. A data também é conhecida como “Dezembro Vermelho” e tem como objetivo conscientizar a população sobre o HIV/Aids e lembrar que longe dos tabus sobre a infecção e a doença, é preciso discutir o assunto como saúde pública.

A Aids é uma doença silenciosa e muito perigosa. A infecção ocorre com a contaminação pelo sangue ou fluidos corporais, principalmente por meio da relação sexual. Ao contrair o vírus do HIV, a imunidade do indivíduo diminui drasticamente, ocasionando o surgimento de várias doenças que podem ser fatais. Com o HIV sem tratamento médico adequado, a pessoa pode adquirir infecções desastrosas e outras enfermidades que podem levar ao óbito.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde e a Unaids, a cada 15 minutos uma pessoa é infectada com o vírus. De acordo com o Ministério da Saúde, quase 1 milhão de pessoas vivem com HIV. Deste total, 89% foram diagnosticados e 77% fazem tratamento com antirretroviral.

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado em 2020, os homens ainda são os mais infectados. Eles representam 69,4% dos casos registrados contra 30,6% em mulheres. O que indica 26 homens para cada dez mulheres infectadas.

Com o avanço da medicina e a introdução dos coquetéis de medicamentos que aumentam a imunidade, a mortalidade da Aids diminuiu, favorecendo uma sobrevida maior e com muito mais qualidade de vida.

Apesar da letalidade ser bem menor do que nos anos 80 e 90, é preciso ficar alerta: o HIV ainda é uma preocupação mundial e a Aids mata. A meta da Unaids é eliminar a Aids até 2030, mas isso só será possível combatendo as desigualdades sociais, de gênero e orientação sexual.

O primeiro passo para combater a Aids é livrar a doença do estigma do preconceito e da discriminação. A informação é instrumento fundamental para alcançar o fim da Aids até a próxima década.

Previna-se do HIV com a seguintes atitudes: cuidados com a transfusão de sangue; instrumentos de uso de manicures e dentistas devem ser sempre esterilizados; e uso da camisinha em todas as relações sexuais, sejam elas hetero ou homossexuais.

A secretária municipal de Saúde Amanda Carlesso, destaca também que no pacote da prevenção, os exames de sangue devem fazer parte da rotina: “Na rede municipal de saúde são disponibilizados testes rápidos e exames de sangue tradicionais que detectam o vírus. O medo do diagnóstico afasta muitas pessoas dos exames, mas eles são fundamentais para detectar o vírus e começar o tratamento com os coquetéis imediatamente. Com os medicamentos, é possível ter uma vida normal. Lembrando que os coquetéis de medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, sendo o Brasil referência no mundo no tratamento da Aids”.

Aids no mundo – Cerca de 37 milhões de pessoas vivem com HIV, de acordo com estatísticas de 2020, publicadas pela Unaids. Destas, 1,5 milhão foram infectadas recentemente e 70% possuem acesso à terapia antirretroviral.

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