Dengue: Participação da sociedade é fundamental para conter a doença

De  Priscila Moreschi
15 de janeiro de 2024 às 11h46.

Limpar os pratinhos dos vasos de planta é uma pequena atitude que pode impedir o avanço da dengue

Em 2023,  foram encontrados 189 focos do mosquito aedes aegypit nas residências em João Neiva, com a notificação de 339 casos suspeitos de dengue. Dentro desse quantitativo, 135 casos foram positivos com a confirmação da doença.

A soma verão chuvoso, forte calor e a falta de cuidado da população equivale ao maior crescimento dos casos de dengue. Cerca de 80% dos focos do mosquito aedes aegypit são encontrados nas casas.

Mesmo que a maior parte dos pacientes tenham sintomas leves, a dengue é uma doença perigosa que pode matar. De acordo com o assessora de Vigilância em Saúde Vanessa Zanqui Cecatto, a preocupação com a doença aumenta no verão: “Em todas as estações do ano temos casos de dengue, mas como o período chuvoso é no verão, é natural que aumente o número de pessoas com a doença. A participação da população é primordial para evitar o alastramento da dengue”.

Fique atento aos principais sintomas da dengue: febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dores nas articulações, nos músculos e muito cansaço. Também é comum náuseas, falta de apetite, dor abdominal, podendo até ocorrer diarreia e vermelhidão na pele. Ao apresentar alguns desses sintomas, procure o médico imediatamente.

A melhor maneira de evitar o vírus da dengue é impedir a proliferação do mosquito aedes aegypti com medidas muito simples: Descartar o lixo da forma correta, tampar qualquer recipiente que contenha água e limpar o quintal. Pneus, pratinhos de plantas e a bandeja da geladeira devem ser limpos periodicamente para evitar o acúmulo de água parada. O morador deve manter a limpeza dos quintais e terrenos baldios.

São ações simples que podem evitar uma doença fatal. O objetivo é evitar que as fêmeas aproveitem desses locais para colocar os ovos e ocorra a proliferação do mosquito. Sem mosquito, sem dengue.

E não tem essa do mosquito ser só uma ameaça no verão. Com as mudanças climáticas e o calor fora de época, é comum ter casos expressivos de dengue até no inverno. Não importa se é verão ou inverno, o aedes aegypit sempre vai aproveitar aquele momento de chuva e calor para nascer. Lembrando que os ovos do mosquito podem durar por mais de um ano para eclodir, esperando apenas o clima favorável para nascer.

A prevenção sempre é o melhor remédio. O uso de inseticidas e outros produtos químicos para conter o avanço do mosquito da dengue além de causar danos à saúde humana e animais, só consegue eliminar os mosquitos adultos. Na fase ovo, larval e pupa do inseto, os produtos químicos não fazem efeito.

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de João Neiva mantém as ações rotineiras e pontuais de prevenção, mas precisa contar com a colaboração da sociedade para evitar casos da doença no verão. Além da dengue, o aedes também causa a chikungunya e a zica.

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